Ao longo do percurso académico, aperfeiçoar o método de estudo é essencial para que possa evoluir, compreender as matérias que são lecionadas e brilhar na época de exames.
Partilhamos alguns exemplos de boas práticas para melhorar o seu método de estudo em função dos seus objetivos, de acordo com a visão da Doutora Ana Martins, assessora da Direção de Direito e coordenadora do Programa ADN do Jurista:
Planear, planear – e depois planear mais um pouco
O grande objetivo da aplicação do princípio da eficiência aplicado ao estudo é permitir que o aluno estude o que é necessário, com a profundidade necessária, no tempo estritamente necessário para concluir a tarefa.
Desta forma, fica livre para os outros papéis da sua vida, absolutamente essenciais à saúde mental do estudante universitário e à sua futura empregabilidade.
Criar métricas e objetivos no estudo
Para executar com eficiência, é essencial estimar o tempo que cada tarefa exige (estudar uma aula, por exemplo).
À partida, se um docente demora 75 minutos a lecionar uma determinada parte da matéria, o tempo estimado para se apropriar da matéria, ler a sua parte correspondente no livro e elaborar um registo escrito demorará aproximadamente 75 minutos.
Esta é a regra geral, sendo que as características pessoais (o gosto por determinada unidade curricular ou a facilidade percebida de uma determinada matéria) podem aumentar ou diminuir o tempo estimado e executado.
Tal significa que se tem 18h de aulas numa semana, deverá estimar, globalmente, outras 18 horas para estudar as aulas daquela semana: 36 horas por semana no total.
No fundo, está a preparar-se para o mercado de trabalho que vai encontrar.
Ajustar a abordagem ao estudo em função dos diferentes formatos de avaliação e de diferentes unidades curriculares
O tipo de perguntas numa sabatina será, regra geral, diferente das de um teste ou de um exame. Logo, a abordagem à matéria terá de ser diferenciada e treinada de forma diferente. Do mesmo modo, nem todas as disciplinas se estudam da mesma maneira.
Tentativa, ensaio e erro
A bagagem trazida por, pelo menos, 12 anos de escolaridade, permite ao estudante do ensino superior ter uma ideia acerca do que são as componentes do método de estudo que melhor encaixam com a sua personalidade: fazer ou não apontamentos, estilos de memorização (visual, auditiva, mecânica…), estilos de processamento de informação, entre outros.
Mas é preciso ajustar para ver o que resulta melhor em função das novas circunstâncias e das novas exigências, bem como dos objetivos estabelecidos. Quer conhecer-se melhor ao nível do método de estudo? Responda a este quizz.
Personalizar
Procure encontrar um método de estudo que reflita as suas características pessoais.
Uns são mais aptos cognitivamente de manhã, outros de tarde, outros à noite. Há colegas para quem até o barulho de uma mosca desconcentra, para outros isso é indiferente e até estudam com música. Nenhum dos casos é melhor do que o outro. Funciona melhor aquilo que mais se enquadrar na sua personalidade, porque torna a tarefa mais exequível.
Consulte o seu mapa de exames e comece a aplicar estas sugestões. Boa sorte!