Das declarações sucessivas de Vladimir Putin resulta que, afinal, a invasão da Ucrânia não existe. Trata-se, isso sim (como aliás reafirmou o representante russo no Conselho de Segurança), de uma "ação militar especial", para enfrentar a ameaça que a Ucrânia representa para a segurança russa (!), desnazificar o regime ucraniano (!) e, finalmente, ajudar, a título de legítima defesa coletiva, as "repúblicas" populares de Donetsk e Lugansk, reconhecidas há dias.
Tínhamos as "fake news", e continuamos a tê-las; mas há que acrescentar-lhes a "fake law". É impressionante como a manipulação do Direito, como poucas vezes no passado, é realizada para promover as mais graves violações desse Direito - e, reconheça-se, o líder russo tem-se mostrado exímio nesse exercício.
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