Artigo de opinião de Nuno Sousa e SIlva, docente da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.
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O pânico desta década é outro: a Inteligência Artificial (IA). O debate oscila entre um extremo, optimista e redentor — a IA libertar-nos-á do trabalho, das doenças, trará prosperidade, paz, pão, resolverá as alterações climáticas —, e outro extremo, pessimista e apocalíptico — os sistemas de IA tornar-nos-ão escravos, serão incontroláveis, acentuarão as desigualdades sociais, polarização e discriminações, dissolverão a realidade, tornando impossível discernir o que é verdade, e contribuirão acentuadamente para o aquecimento global.
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