Miguel Torga, no seu conto “O Alma Grande”, descrevia que o “abafador”, nas aldeias, era chamado para sufocar os moribundos em agonia quando já não havia nada a fazer. Esta sinistra figura, naquela história, acabou por morrer às mãos de um dos moribundos que acordou do seu derradeiro sono e se virou contra o seu executor. É uma história de que me lembro sempre a propósito da eutanásia.
Em pleno estado de emergência, com um número diário de mortes nunca antes registado, milhares de infectados, hospitais à beira do colapso e uma economia arruinada persistiu-se na ideia de discutir e votar na especialidade do diploma da eutanásia.
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