No arranque do ano letivo, perguntamos aos novos estudantes que motivos os levaram a decidir candidatar-se à licenciatura em Direito.
Ainda que alguns jovens não ponderassem o estudo de matérias jurídicas durante o ensino secundário, depois de muita pesquisa e reflexão, a escolha tornou-se clara.
A curiosidade pelo estudo do Direito
Elisa Oliveira: Direito não esteve nas minhas opções para o ensino superior até o início do meu 12ºano. Até lá sempre tive vontade de seguir medicina, tendo escolhido a área de ciências no secundário. Penso que o que me fez mudar de ideias foi procurar informar-me mais sobre outros cursos, incluindo Direito. Assim que o fiz, percebi que este curso era o certo para mim. Direito para mim significa uma possibilidade de escolha enorme e uma certeza de que poderei ajudar os outros.
Anita Lopes: A verdade é que Direito era uma das minhas áreas de interesse, mas definitivamente não estava no topo das minhas opções. No entanto, após uma pesquisa diversificada, muitas reflexões e considerações, afigurou-se como o melhor caminho para mim.
Leonor Soveral: Ao longo do meu percurso escolar ganhei um crescente interesse e atração pela área do Direito. Estes surgiram motivados não só pela minha curiosidade no que toca à justiça, mas também pelo facto de ser um curso que vai ao encontro das minhas aptidões e que providencia uma abrangência de saídas profissionais com as quais me identifico.
Ana Rita Magalhães: A decisão de prosseguir os estudos no curso de Direito foi, maioritariamente, ponderada no decorrer do ensino secundário, visando que esse seria o curso que melhor me prepararia para o meu percurso profissional e que mais iria ao encontro com as minhas aspirações e gostos.
Miguel Correia: A ideia de seguir Direito já vem de há algum tempo, desde os 11 ou 12 anos. Nunca me senti muito inclinado a optar por nenhuma área científica e, dentro das humanidades, o Direito foi parecendo uma opção cada vez mais cativante. Aos 15 anos, a questão tornou-se resposta: seguiria Direito.
Bruna Romão: Posso dizer que a decisão de estudar Direito surgiu de forma precoce e quase que natural. Conheço várias situações em que a escolha desta área é sustentada no status social que as suas saídas profissionais oferecem, no entanto estou convicta de que essa não é de todo a minha posição. Reconheço que cada curso exige competências específicas, e o facto de me rever e admirar grande parte delas foi, sem dúvida, a minha força motriz: o fascínio pela arte da retórica, a capacidade de argumentação, o gosto pela leitura e pela escrita e, acima de tudo, a inteligência emocional, um domínio deveras interessante, em que a evolução é permanente e proporcional à maturidade que vamos adquirindo das experiências que vivenciamos.
Alexandra Silva: Na verdade, nem sempre quis estudar Direito. Foi uma decisão apenas tomada no fim do 12ºano, pois com a diversidade de cursos eu estava um pouco confusa e indecisa.
As justificações para a decisão de ingressar numa Licenciatura em Direito
AL: Escolhi estudar Direito por ser um curso abrangente, que me fornecerá as ferramentas
necessárias para entrar no mercado de trabalho de forma mais competitiva e com maior
possibilidade de escolha. Além disso, a formação estruturante virada para o lado comunicativo,
que possibilita desenvolver uma oralidade e escrita eficazes, aliada ao estímulo da criatividade
dos alunos, são razões muito apelativas para mim.
MC: O Direito é uma área extremamente abrangente e que toca em todas as dimensões da vida, do individuo à sociedade, e isso faz com que seja um campo tão versátil como diverso naquilo que há para aprender. Disto sucede que o Direito é um organismo complexo demais para permitir uma estagnação intelectual daqueles que o estudam, de modo que está sempre presente o desafio de evoluir, adaptar e crescer com ele. A isto acrescento que o Direito é uma comunhão de teoria e prática, a ligação equilibrada entre a ciência do saber fazer e a vertente prática das coisas, sem a qual se perde a utilidade e parte da realidade do conhecimento, e, por isto, é uma área com um impacto e um potencial singular.
ARM: A área do Direito apresenta vastas opções de saídas profissionais, sejam estas jurídicas ou não jurídicas, o que constitui, a meu ver, uma grande vantagem na definição da futura atividade profissional. Pessoalmente, as saídas profissionais mais atrativas prendem-se, predominantemente, com a área do Direito Internacional.
As razões que levaram à escolha da Universidade Católica
EO: Quando tomei a decisão de seguir a área de Direito no ensino superior falei com diversos profissionais da área e procurei informar-me e comparar o ensino na universidade pública e privada. Após essa pesquisa, fui sempre aconselhada a candidatar-me à UCP, pelo cuidado que demonstram ter com os alunos e pelo plano de estudos mais prático. Assim, escolho a Universidade Católica como instituição de ensino.
AO: Em primeiro lugar, a Universidade Católica é uma instituição com elevado prestígio; depois, porque existe a atribuição de bolsas de estudo não apenas a alunos carenciados, como também aos alunos que demonstram ter um percurso escolar exemplar e de excelência, digno de reconhecimento e premiação.
Outra razão que pesou na minha escolha foi a possibilidade de frequentar programas didáticos e interessantes, como o programa ADN do Jurista ou o programa GPS, voltados para desenvolvimento do potencial dos alunos e torná-los pessoas mais capazes, mais atentas e profissionalmente mais competentes.
BR: A escolha da Católica veio dar resposta aos objetivos que delineei relativamente à minha formação: não só pela oferta de variadíssimos programas extracurriculares, que consumam eficazmente a tão importante ligação entre a teoria e a prática do Direito e valorizam a interdisciplinaridade, de onde se destaca o prestigiado e exclusivo programa ADN do Jurista, como também pela notória preocupação em trespassar, a par de uma bagagem teórico-jurídica de qualidade, valores humanos e cristãos cruciais para formar pessoas e profissionais íntegros.
ARM: A escolha da Universidade Católica para a frequência do ensino superior prendeu-se, principalmente, pela qualidade do ensino, que confere o prestígio e reconhecimento da instituição, o que acaba por se traduzir, por exemplo, nas elevadas taxas de empregabilidade. Além disto, a variedade de atividades extracurriculares, programas e projetos desenvolvidos na faculdade é um fator de destaque na escolha, tendo em vista o enriquecimento e desenvolvimento de competências e soft skills que são fundamentais, atualmente.
As saídas profissionais mais atrativas
EO: Uma das diversas razões que me levou a escolher a área de Direito foi o enorme leque de opções relativamente às saídas profissionais. Apesar de muitas, interesso-me sobretudo pelas que me possibilitam ajudar os outros. Direito em organizações internacionais é extremamente atrativo assim como o Centro de Estudos Judiciários.
LS: Pessoalmente, a saída profissional que considero mais atrativa é a magistratura. Apesar de pensar que o idealismo da justiça nem sempre é possível de cumprir através do sistema jurídico, continuo a acreditar que é uma profissão nobre e essencial onde posso contribuir de forma positiva para a sociedade.
BR: A minha ambição em formar-me como magistrada judicial foi espontânea. Ter, desde tenra idade, a noção de que um juiz tem nas suas mãos a liberdade e a tragédia de uma vida e que é o garante dos direitos e das liberdades individuais consciencializou-me, não só da honorabilidade, mas também da responsabilidade que é assumir esse cargo. E, confesso, que ver também as muitas situações de falha do sistema judicial é profundamente revoltante: assistir impotente à condenação de inocentes e à ilibação de culpados desperta em mim uma vontade de intervir, de dar o meu melhor para, nem que seja em pequena escala, contrariar esta tendência que parece banalizar-se e que está aos olhos de todos. Estou segura de que é um caminho profissional onde o aprimoramento humano é verdadeiramente fulcral e sei que a necessidade de evoluir a cada dia, para estar à altura dos desafios que os novos tempos impõem, me fará sentir progressivamente mais realizada enquanto pessoa e como profissional. Como disse, um dia, Steve Jobs, "Your work is going to fill a large part of your life, and the only way to be truly satisfied is to do what you believe is great work".
No vídeo de boas-vindas, Manuel Fontaine, Diretor da Faculdade de Direito, explicou que o regime de ensino combinado irá manter-se, conciliando “aulas presenciais de excelência, tão importantes para a assimilação da matéria e socialização, com o ensino digital do futuro.”
Aproveite para ler as 5 sugestões que preparamos para facilitar a sua entrada na Faculdade.