Motivadas de forma diferente para o estudo do Direito, escolheram uma área de estudo em comum no ensino superior, mas estudaram matérias distintas no ensino secundário.
Angelina Pereira optou pela área de Ciências e Tecnologias pois acreditava que queria ser médica.
Agora que frequenta a Licenciatura em Direito, não se arrepende da sua decisão: “Hoje, voltando atrás, sabendo o sei hoje, a decisão teria sido a mesma, pois apesar de me ter apaixonado pelo Direito, o raciocínio que treinei durante 3 anos estando em ciências é uma ferramenta poderosa, de extrema utilidade.”
A ideia de estudar esta área surgiu depois de descobrir a sua paixão pela filosofia, o que a levou a participar em simulações de julgamentos, ser membro do Parlamento Jovem e da Associação de Estudantes.
Pelo caráter “dinâmico, multidisciplinar e extremamente prático” do curso de Direito, a estudante sente que pode, até, ter tido uma vantagem na fase de transição para o ensino superior: “O raciocínio matemático e prático que adquiri no secundário foi e é um grande aliado na gestão de tempo, capacidade de síntese e, em especial, na resolução de casos práticos.”
Acrescenta, ainda, que “aliar as ciências ao direito é um segredo bem guardado”, uma vez que lhe permite ter as bases para seguir diferentes áreas no seu futuro profissional.
Já Ana Rita Magalhães passou pela área de Línguas e Humanidades no ensino secundário, apesar de no momento estar a frequentar a Dupla Licenciatura em Direito e em Gestão.
Por se sentir atraída pelo ramo de Gestão, optou por realizar a disciplina de Matemática A durante o 12º ano e o exame nacional como aluna autoproposta, de forma a ficar elegível para frequentar o programa.
A seu ver, o percurso no ensino secundário foi “extremamente benéfico” durante a fase de transição para o ensino superior, devido ao nível de ritmo de trabalho e organização que conseguiu alcançar devido à conjugação do estudo dedicado ao plano curricular de Humanidades e da Matemática.
Além disso, sente que trabalhou as “bases essenciais para as cadeiras jurídicas”, assim como poderás capacidades de interpretação e de raciocínio, também essenciais para as cadeiras de Gestão.
Por outro lado, destaca a disciplina de História no ensino secundário, que lhe permitiu estudar a evolução da sociedade a nível político, económico e social: “Permitiu uma cultura geral abrangente, facilitando a compreensão da matéria e a interpretação de documentos jurídicos, bem como me deu capacidade de análise, argumentação e de relação de conceitos, nas disciplinas de Gestão.”
A Faculdade de Direito tem ao dispor dos estudantes vários programas de apoio ao estudo e ao desenvolvimento pessoal que podem ser frequentados desde o começo do percurso académico.