Os protocolos celebrados com diversas Universidades europeias e de fora da Europa garantem a oferta de mais de 110 vagas anuais de Intercâmbio, sendo que 260 estudantes inscritos no 1º ciclo da Faculdade de Direito já tiveram uma experiência de estudo internacional.
Erasmus em Itália
Márcia Branco sempre quis ter uma experiência académica no estrangeiro para “perceber o que requer viver sozinha, sem o apoio da família”.
Com a ajuda da Professora Catarina Santos Botelho e da Engenheira Raquel Correia do Internacional Office da Católica Porto, o sonho da estudante foi realizado.
Ao escolher a cidade de Verona, onde o ensino “é dinâmico e inovador”, Márcia teve a oportunidade de conhecer várias culturas, ensinar português a uma local e aprender “um arsenal de coisas sobre cuidar de uma casa”.
A nível académico, desenvolveu as suas capacidades de redação em inglês, conseguiu adaptar-se a diferentes contextos e tornou-se mais proativa: “Estou sempre apta a bater às portas em vez de esperar por um email”.
Intercâmbio na Colômbia
Guida Coelho sabia que queria estudar além-fronteiras desde o 1º ano do curso: “Sempre fui bastante aventureira e tinha muitos amigos que tiveram a mesma experiência e todos adoraram, então desde cedo que idealizei vivenciar o mesmo.”
Pioneira na escolha do país da América do Sul para o programa de intercâmbio, confessa que “com resiliência” e a ajuda do International Office, conseguiu reunir todos os documentos necessários para iniciar a sua jornada.
Confessa que uma das grandes diferenças entre as Faculdades prende-se com o método de ensino e de avaliação: “O regime é maioritariamente grupal, ou seja, optam mais pelos trabalhos e em grupo, as avaliações eram mais em projetos de trabalho de grupo do que propriamente exames. “
A estudante de Direito destaca o seu crescimento pessoal ao longo dos meses, promovido pela “abertura a novas aventuras, desafio e ambições” que a tornaram uma pessoa mais corajosa, humilde e responsável.
Erasmus na Polónia
Assim que Soraia Pires percebeu que a Faculdade oferecia a possibilidade de participar no Programa Erasmus, a estudante ficou interessada: “Era algo que eu queria por ser uma oportunidade única de crescimento, quer a nível pessoal como académico, e de contacto com outras culturas e costumes”.
Tendo em mente um destino cultural diferente de Portugal, escolheu Varsóvia por ser uma das cidades da Europa de Leste mais desenvolvidas e com uma história profunda, nomeadamente pelos museus alusivos à segunda Guerra Mundial.
Já a nível de experiência académica, a estudante destaca a abertura ao debate durante as aulas:” Como as cadeiras lecionadas em inglês eram essencialmente frequentadas por alunos estrangeiros, havia uma grande valorização da troca de conhecimentos que todos trazíamos dos nossos países de origem. Debatemos questões polémicas e como resolvê-las do ponto de vista do nosso ordenamento jurídico, trazendo assim uma enorme diversidade de contributos para um só tema.”
Ao relembrar os meses que viveu no estrangeiro, recorda as viagens pelo país, as amizades feitas num contexto multicultural e, ainda, um momento caricato que a marcou: “A primeira experiência a destacar foi quando eu cheguei a Varsóvia e fui visitar o local onde eu tencionava morar no decorrer do Programa. O senhorio tinha colocado fotos enganadoras no site e o quarto publicitado não tinha nada a ver com a realidade, pelo que o primeiro desafio de Erasmus foi procurar alojamento em apenas alguns dias. Felizmente foi fácil encontrar o sítio onde acabei por ficar e tudo se resolveu da melhor maneira.”
Hoje, Soraia considera-se uma pessoa mais independente e capaz de resolver problemas devido a esta experiência.
A Faculdade de Direito está fortemente empenhada em proporcionar aos seus estudantes a formação abrangente e qualificadora que resulta de experiências de mobilidade nacional ou internacional, seja através de estudos académicos ou de estágios em Universidades parceiras.